segunda-feira, 13 de outubro de 2014

 
"não encontramos mais do que aquilo de que precisamos profundamente"
(Walter Gropius)
 Apesar, de permanentes ameaças e de castigos sem fim, Telavive, a; “Cidade Branca ”em Israel consegue manter um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo. A imagem Bauhaus, perpetua, o espírito da época dos anos vinte; uma atitude acelarada para festejar a vida.
 Após 1918, surge na alemanha a Staatliches-Bauhaus, um movimento que  influenciou a Europa e a América do Sul para fazer da obra do quotidiano, uma obra de arte. Uma diáspora arquitectónica e plástica a que aderiram aqueles que acreditavam em padrões de qualidade menos transitórios que as constantes mudanças da industrialização. Esta intervenção que prima pela anarquia da máquina e pelo sacrifício dos padrões “ reais “ de produção conduz á utilidade da ideia de “ belo” simplificada e de visual “ clean”, adoptado, hoje, por marcas, como a Apple.
Esta tensão “ orgânico-mecânica”, apologista de : “ less is more” teve os seus percursores;  Oscar Niemeyer que construíu Brasília, Van Der Rohe entre outros, bem como  Moholy –Nagy,  Klee, Sclemme através da pintura. Unidos pela ideia de disfrutar, diariamente, através das suas criações, da  “evidência  da  vida estética “ como uma “evidência da vida real”.
Construíram-se, assim, casas e edifícios para serem; “ maquinas de habitar” como define, Corbusier, vivendo uma conjugação perfeita entre arte e ciência. Na Bauhaus; (tua casa) disfruta-se, a “evidência da vida estética”, com tendências funcionalistas, que, pese embora, tenham sido em 1933 ameaçadas no  seu percurso pelo veto do regime Nazi ,  continuaram a ser conduzidas, por quem nunca, abdicou desta conquista arquitectónica repleta de liberdades, de avanços científicos e esplendor civilizacional. De conquistas.

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