"não encontramos mais do que aquilo de que precisamos
profundamente"
(Walter
Gropius)
Apesar, de permanentes ameaças e de castigos
sem fim, Telavive, a; “Cidade Branca ”em Israel consegue manter
um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo. A imagem Bauhaus, perpetua, o espírito da época dos
anos vinte; uma atitude acelarada para festejar a vida.
Após 1918, surge
na alemanha a Staatliches-Bauhaus, um movimento que influenciou a Europa e a América do Sul para
fazer da obra do quotidiano, uma obra de arte. Uma diáspora arquitectónica e plástica
a que aderiram aqueles que acreditavam em padrões de qualidade menos
transitórios que as constantes mudanças da industrialização. Esta intervenção
que prima pela anarquia da máquina e pelo sacrifício dos padrões “ reais “ de
produção conduz á utilidade da ideia de “ belo” simplificada e de visual “
clean”, adoptado, hoje, por marcas, como a Apple.
Esta tensão “ orgânico-mecânica”,
apologista de : “ less is more” teve os seus percursores; Oscar Niemeyer que construíu Brasília, Van Der
Rohe entre outros, bem como Moholy
–Nagy, Klee, Sclemme através da pintura.
Unidos pela ideia de disfrutar, diariamente, através das suas criações, da “evidência
da vida estética “ como uma
“evidência da vida real”.
Construíram-se, assim, casas e
edifícios para serem; “ maquinas de habitar” como define, Corbusier, vivendo
uma conjugação perfeita entre arte e ciência. Na Bauhaus; (tua casa) disfruta-se,
a “evidência da vida estética”, com tendências funcionalistas, que, pese embora,
tenham sido em 1933 ameaçadas no seu
percurso pelo veto do regime Nazi ,
continuaram a ser conduzidas, por quem nunca, abdicou desta conquista
arquitectónica repleta de liberdades, de avanços científicos e esplendor
civilizacional. De conquistas.
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