Love Shoes
“ Era o par que ela
executara …fazendo e desfazendo durante meses, arruinando as mãos..”
( “A Amiga Genial “ , Elena Ferrante)
Daquele que era, o melhor posto de observação;
a nossa inocência viam-se, todos os pais e adultos, como criaturas que levavam
uma espécie de vida fria, uma existência, que, em nada devia ao calor dos
sentimentos nem, ao ímpeto dos nossos pensamentos. O que se passava, é que tínhamos
muitas horas pela frente, mesmo contando com aquelas que se perdiam. Crescíamos.
E, essa, beleza robusta impedia-nos
de estar sempre na realidade
Continuamos, a desafiar os mais novos, para
certas brincadeiras, que os deixassem assustados, só para, ouvir alguém dizer
que estava mal, mas o que se pretendia desses dias, era tirar, uma vida mais
preenchida. Uma vida em que não se conseguisse prescindir do poder totalmente
absoluto daqueles que se movem na nossa direcção. E ao mesmo tempo manter uma
inocência simulada de quem se capacita que não está a ser olhado.
Espera-se, que as bonecas esquecidas nesses encontros
de crianças, sirvam um passado imprevisível e veloz, capaz de sugerir pureza e
harmonia numa fantasia desconcertante.” Daisy flower”. Sempre.