terça-feira, 30 de setembro de 2014


  
 

“it all seems  wrong  somehow that  you´re  nobodys  baby now” *

Tem o cabelo desalinhado e o corset  denuncia  que não havia muitas coisas nos livros que não tivesse experimentado e muitas ideias que não lhe tivessem passado já pela cabeça, sem ajuda alheia. Lembra, Lily,  a “Menina Má “ escrita por Vargas Llosa dez anos depois.

Lily Aparece e reaparece, não se quer obrigada ao antagonismo dos anos 40, quer retomar a euforia ; a “ barreira da cortina de ferro “  que  “desceu sobre o Continente “ ,  e onde “ ficaram todas as nações …” conforme refere;  (  Churchill  em 1946 ) não lhe rouba o improviso e a generosidade. Lily, passeava-se pela noite, a subir e a descer, dormia de corset.  Não escondia o seu fetiche e sabia que para progredir é preciso pular. Lily “ “sweetheart”, contrariou a  ordem. E nada correu mal .

 (  adaptado ; “ nobodys sweeteheart “  tema de jazz de Cab Calloway)


quarta-feira, 24 de setembro de 2014




 
“What I Like About Mama is Plenty of Mama”

 ( Wallace  Beery)
Uma óbvia e viva evidência, é a história destes objectos não vulgares, feitos de impulsos instantâneos, que estão  longe da ideia de instituição, são ; “ Avant- Garde”.
No início do seculo XX, foi preciso aspirar a um movimento assim; uma liderança cultural e artística mais ou menos autorizada com o propósito de ser virada para si mesmo. Uma união não conformista entre arte e vida; “playing arts “, como a escrita “beat” de jack Kerouac. E foi, uma ruptura com a arte burguesa e os seus modelos estéticos, bem como o apelo ao experimentalismo. A, Avant-Garde quis mais  evidência para  menos erudição.
Ficámos a saber, que a vanguarda, amava mais a liberdade. Na moda e na arte, veio restabelecer  a importância  do  papel dos  artefactos como reveladores de   experiências  de aprendizagem.  Costuma-se dizer, que, uma vida, só merece ser vivida para ser examinada. A cultura Avant-Garde, vai colar-se, ao movimento de” retribalização”, herdeiro do pós guerra, que defende a factualidade mas o que desvenda é a “ surrealidade” e as suas vantagens. Alinha o papel do inconsciente na actividade criativa. Subverte o decoro. È uma sobre- realidade um “ Like Plenty “ …of .
 

 
 
 


segunda-feira, 22 de setembro de 2014


 
 
 
“Headdress”
Usava coroa de flores e vestia-se de pueril, aplicava objectos  ingénuos chegados a  algumas virtudes. Celebra festejos e conquistas.  È Mulher. Mas sabia, sabia, que não há sabedoria, sem contradição, tempo privilegiado sem tempo dividido e começo que não aspire a mais representação. De erotismo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014



Ao Pai, pelo poder da presença
Meu Herói

" Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía, haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo.. O mundo era tão recente que muitas coisas ainda não tinham nome e era preciso apontar com o dedo...e no momento em que ... acabasse de decifrar os pergaminhos .... tudo o que neles estava escrito era irrepetível para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade na terra..."

Gabriel Garcia Marquez
"Cem anos de solidão "
 
Ladrão de Bicicletas
Pós guerra. Neo-realismo Italiano, uma programação ficcional da derrota e da destruição. Honesta. Um filme sobre a gestão do limiar da oportunidade, com um tremendo encantamento pela cumplicidade.
 Vittorio De Sica  1948 ( oscar de melhor filme estrangeiro)
 


 
To Have and Have Not
Quando a Laureen Bacall, diz ao Humphrey Bogart “ have you got a mach” é um pormenor,  que faz história.Tem memória; A deles. Um pormenor é mais do que minúcia , do que particularidade, do que  detalhe substituível.  È uma visão que se impõe ás demais. Que nos fixa, mais pelo evocativo, por vezez,  do que pelo tangível. Numa palavra, que nos cria necessidades, e é desta quimíca que nós vivemos,  quando estamos com os outros. Ficamos pelo impacto emocional , pela pertença mais do que pela soma das partes. Como se os pormenores fossem promessas de cartas que nunca escrevemos




I don't want to die and I don't want to live

Philip Seymour Hoffman, actor e realizador está na nossa memória. Em 2005 a sua interpretação valeu-lhe o oscar de melhor actor em Capote. Um percurso de conquista de espaço e reconhecimento desde a sua primeira apresentação publica em 1999 quando iniciou a carreira na televisão. Foi sempre assim ; um actor cool, até agora , “ under de age of 40”.

Esperávamos vê-lo em breve, no papel de Plutarch Heavensbee na saga jogos Vorazes de Suzanne Collins e esperávamos mais ; que não desperdiçasse a vida. Não nos podemos demitir da exigência de continuar a viver, isto é “uncool”. Não importa se temos talento óscares, brilho , intensidade, porque é sempre sinónimo de estupidez , evocar a morte.  A vida é uma dádiva e por príncipio não se renega.

 




 
 
 
 
Chrysler & Lucky strike
Esmagador  o efeito das Gargulas .  Realce  neogótico na decoração de uma das magníficas construções de Nova yorK; o Chrysler Building . O estilo  arte Deco foi  dominante na década de 30 em NY. Estas gárgulas ou quimeras modernas, como também se designam fazem parte de uma criação de redescoberta para ornamento de arquitectura , tal como na moda, nesta altura ,  se voltou a definir as curvas femininas , pouco requisitadas na indumentária de tempos de guerra.
 Remodelam-se diversos produtos, e a Lucky Strike  em 1930  torna-se pelo designer Raymond Loewy   o “ cigarro dos atores”.  Grandes estrelas a promoverem esta  imagem  de marca , como Gary Cooper. Exemplos de Modernidade