segunda-feira, 16 de novembro de 2015

 
 
                                 "Bisogna cambiare tutto per non cambiare niente”
                                  Gattopardo, 1963
Não muito tempo, depois de ter aberto a porta a relações muito bem arranjadas, cuja existência é regulada por costumes indiscutíveis, descobri a chatice que é contribuir para este enredo, com gosto de democracia apagada.
 Sempre que tenho que decifrar a pequenez, é porque estou diante de coisas á altura de nada. Há muita amabilidade nestas pessoas mas  nada de paixão. Estão cheios de medos; da violência do silêncio, do sono, da rebeldia das palpitações do coração, das formas que ameaçam desmanchar-se, de todos os motivos da infelicidade. Não aprenderam grande coisa.
 E para mim, sem fantasia não existem verdadeiros rostos das verdadeiras histórias. Aquelas que, até hoje, ficaram pela obrigação de não esquecer. Os exageros, são os melhores remédios. Como uma ouvinte calma assisto, ás mudanças feitas pela mesma massa , por protagonistas que conseguem ceder a prazeres distraídos sem abusos nem culpas, ao mesmo tempo que assumem as responsabilidades de todos os momentos.
 As paixões, têm esta violência que resiste ao tempo, são atitudes para quem teve mais que uma modesta educação e não precisam de tirar partido da ultima moda. São representantes adequados de um futuro radioso em que ninguém acreditada. Maldades dos bem crescidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                        
 
 
 
 
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

 
 

   História de quem Fica

Vi, várias peças de fim de colecção que adorei.  São os meus partidos de interesse, coisas que se notam e  que, em tudo resistiram ao tempo, prometendo a quem as encontra , sinais de um futuro radioso. As peças de fim de colecção foram capazes de tirar partido de todas as modas e continuarem a ser um momento significativo. Peças únicas, que fazem pensar, numa certa eternidade. Nada têm, a ver, com princípio do fim.

 Podemos ser educados para tudo, até para desejar coisas e pessoas assim, umas violências que resistiram no tempo e  que,  mantêm abertas as portas da nossa alegria, com a possibilidade de resolver os próximos anos das nossas exigências, ao ponto de lhes fazermos dedicatórias.
 As peças únicas, têm a promessa de querer alcançar sempre um futuro radioso, são o começo de um abrigo, uma juventude bem crescida em que nada, está fora de produção. Ainda.
 Podem ser a vida certa, e para isso, que se, expiem as mazelas fechadas que impedem  de termos  destes corações tão vivos, o  que  já foi,  muito usado,  visitado e assombrado  pela   beleza , pela luxuria e por  outras coisas. As peças únicas, nunca serão roupas modestas, o seu uso não se limitou aos rituais domésticos. Como  outras.