Um homem que de cabeça, se pode dizer tocava os céus. Fisicamente, uma presença
capaz de ser andrógina, e com, uma pupila permanentemente dilatada, deixa a
impressão que nunca o conhecemos de toda a vida por mais que se represente.
A ultima estrela Pop, de todos os tempos, o “
Camaleão do RocK”, que ao princípio, sonhava ser o Mick Jagger, influenciou
tudo o que havia no imediato e no que estava para vir ; o Goth Rock, e a ficção
científica de bandas como o “ Siouxsie and the Banshees”. Depois, do Glam Rock antecipou a revolução Punk, e criou
as bases para o movimento, New- Romantic. Para mim, de toda a empreitada
musical, vem em primeiro, “Young Americans, "Heroes", e "Let's
Spend the Night Together" ,o cover dos Rolling Stones
A marca, de Bowie, foi a mudança de
consciência para a Inglaterra e Irlanda, com uma personalidade vividamente
artística e a magia de quem se reinventa colocou, continuamente, a postura
pessoal ao serviço do colapso da
sociedade. Aquando, da sua primeira banda,” Kon-Rads”, escreveu uma carta ao
empresário Inglês John Boom, convidando-o
a : “ fazer por nós o que Brian Epstein tinha feito pelos Beatles”.
Tinha quinze anos.
Numa tarde remota, ou em qualquer
parágrafo, será impossível imaginar um homem que parecesse sempre tão vivo. Bowie, foi uma personagem construída como uma
Catedral que muitos anos depois hei-de recordar; “ my life's a funny thing, am
I still too young? All night,
All right She wants the young American “. Cada ouvinte guarda o seu bocado.