“ Ema Bovary, c'est moi", d'après
moi “
( Gustav Flaubert)
Pertencer. Muitas opções e
decisões, para o regresso ao ponto de partida. Pertencer, precisa de uma Identidade, de uma história. Precisa de mim.
Precisa de, por mim. Tem-se, uma história, feita de objectos, cuja utilidade, é
produzir um clima. Um clima, que se quer habitar. Mais, no qual se quer estar
implicado. A forma que lhe damos é uma disposição mental, por conseguinte, tudo o que se inventar torna-se
verdadeiro. Nas sociedades, pós-modernas,
a identidade, é uma celebração
móvel, menos fixa ou permanente.
Mesmo enegrecida, e desfigurada, desaparecida ou esquecida,
há na identidade um clima que se constrói e no qual se é construído. Uma
celebração em que se modifica para ser modificado. Os objectos, desses
momentos, são corpos que revertem em beneficio pessoal, e, rejeitam-se como inúteis, os que não, nos satisfaçam, de imediato, o
desejo. De quê?
De representar, um individual capaz de nos reanimar sempre do que se sente e do que se imagina, desde os
encontros mais longínquos aos encontros mais recentes. E com isto, fazer uma
história do quotidiano em que a expressão possa ter mais forma que o conteúdo. Uma
visão romântica do mundo onde a beleza seja sempre cobiçada.No contraste com as outras vidas.
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