Blythe Doll, tudo isto é Kitsch
Há coisas pirosas, que são gostáveis, podem
revelar, falta de qualidade mas não provocam imediata rejeição. Há um piroso,
que conserva um mensurável gosto.
Distancia-se, do informal depreciativo do saloio e do parolo. O que fazer então
com este piroso com privilégios?
Deixá-lo viver, com certeza, até
porque todos nós já fomos, em momentos específicos, um publico, mais “ preguiçoso”, distanciado das exigentes
missivas implícitas ou não, para onde a arte e a estética nos remetem. Às vezes, o que se deseja é o que
já vem consumido. O Kitsch, como dizia o
Umberto Eco, é uma comunicação para as massas repleta de alegorias, de
sobreabundância e da exaltação do pormenor.
A “elefantíase” consumista vive de um gosto dilatado pela aquisição de produtos, em cada individuo, há um
desejo manifesto e crescente pelo
Grand Magasin. O, kitch,
ou o piroso fazem-me, entrar em
conversas cheias de pausas e até de esquivas, é verdade, mas falando em tudo
prendem-me pela criatividade . De repente, é a solução.
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