terça-feira, 25 de agosto de 2015



Blythe Doll, tudo isto é Kitsch


 Há coisas pirosas, que são gostáveis, podem revelar, falta de qualidade mas não provocam imediata rejeição. Há um piroso, que  conserva um mensurável gosto. Distancia-se, do informal depreciativo do saloio e do parolo. O que fazer então com este piroso com privilégios?

Deixá-lo viver, com certeza, até porque todos nós já fomos, em momentos específicos, um publico,  mais “ preguiçoso”, distanciado das exigentes missivas implícitas ou não, para onde a arte e a estética  nos remetem. Às vezes, o que se deseja é o que já vem consumido. O Kitsch,  como dizia o Umberto Eco, é uma comunicação para as massas repleta de alegorias, de sobreabundância e da exaltação do pormenor.

A “elefantíase”  consumista vive de um  gosto dilatado pela aquisição de produtos,  em cada individuo, há  um  desejo manifesto e crescente  pelo Grand Magasin.  O,   kitch,  ou o piroso fazem-me,   entrar em conversas cheias de pausas e até de esquivas, é verdade, mas falando em tudo prendem-me pela criatividade . De repente, é a solução.

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