Vibrações escondidas
Se formos, pelos clássicos, a
expressão “ Lugar Comum” tem validade discursiva, e o poder diferenciador que o
moderno não lhe reconhece. Lugares Comuns, não são necessariamente “Cliches”
até, porque nem o passado é sempre rígido nem o futuro um lugar completo a
habitar. Há, sempre zonas, que recorrem a outras, pelas várias coisas que têm
entre sí, mesmo quando não as planeamos para o efeito.
Aqui estão; os Lugares Comuns. A, princípio,
parecem, não ser mais que partes diminutas, mas quando lá estamos, nunca padecem de
intensidades na proporção inversa. Ficam maiores, irremediavelmente pelas
semelhanças. Foi assim, que “ Howard
sentiu imediatamente que as coisas não eram tão absolutamente medonhas como
tinham parecido vinte segundos antes “ ( Zadie Smith em “ Uma Questão de Beleza
“)
Podemos, sempre, ver, o aspecto, que as nossas
diferenças têm para os outros e passar a enumerar as barreiras nunca
esquecidas, mas neste exercício, os lugares crescem sempre, em imagens, e, estas, são, um pronúncio do que está para vir. Sem nunca se
contradizerem, os “lugares comuns”, não sabem disfarçar simpatias fortalecidas
ao longo dos dias. O resto, é como nos romances, vontade de não declinar os
encontros marcados; de raças, de religiões e sobretudo, de lados obsessivamente,
remoídos pelo presente. São, como encontros de amores parciais, com vidas vividas em vários graus.
Esta, genuídade na existência do quotidiano é mais vivida do que representada, e, acolhe-nos
em expansiva familiaridade. Por isso, o que estas
pessoas , desconhecem, são os
hotéis dessas cidades porque
simplesmente , nunca têm de la ficar.
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