quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

 
 Vibrações escondidas
Se formos, pelos clássicos, a expressão “ Lugar Comum” tem validade discursiva, e o poder diferenciador que o moderno não lhe reconhece. Lugares Comuns, não são necessariamente “Cliches” até, porque nem o passado é sempre rígido nem o futuro um lugar completo a habitar. Há, sempre zonas, que recorrem a outras, pelas várias coisas que têm entre sí, mesmo quando não as planeamos para o efeito.
 Aqui estão; os Lugares Comuns. A, princípio, parecem, não ser mais que partes diminutas, mas   quando lá estamos, nunca padecem de intensidades na proporção inversa. Ficam maiores, irremediavelmente pelas semelhanças.  Foi assim, que “ Howard sentiu imediatamente que as coisas não eram tão absolutamente medonhas como tinham parecido vinte segundos antes “ ( Zadie Smith em “ Uma Questão de Beleza “)
Podemos, sempre, ver, o aspecto, que as nossas diferenças têm para os outros e passar a enumerar as barreiras nunca esquecidas, mas neste exercício, os lugares  crescem sempre, em imagens, e, estas, são, um pronúncio  do que está para vir. Sem nunca se contradizerem, os “lugares comuns”, não sabem disfarçar simpatias fortalecidas ao longo dos dias. O resto, é como nos romances, vontade de não declinar os encontros marcados; de raças, de religiões e sobretudo, de lados obsessivamente, remoídos pelo presente. São, como encontros de  amores  parciais, com vidas vividas em vários graus. Esta, genuídade  na  existência do quotidiano é mais  vivida do que  representada, e,  acolhe-nos   em  expansiva familiaridade. Por isso, o que estas pessoas , desconhecem,  são os hotéis  dessas cidades porque simplesmente , nunca têm de la ficar.
 
 

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