segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015


  

“I´m Bonnie Parker and this here is Mr Clyde Borrow. We Rob Banks"                            


A cidade não era superior ás suas forças. De uma ponta a outra nas ruas, não passavam mais do que miúdos, prostitutas inexperientes, devassos e catequistas. A Grande Depressão, armas roubadas, um quarto alugado e Bonnie e Clyde já tinham uma vida. Uma vida, que vale a pena mencionar, não importando que, para além daquele lugar, não houvesse mais nada a que pudessem chamar seu.

E, de onde vêm todas as partes que os compõem? Da diferença. E, a diferença, deu-lhes a esperança de não terem compreendido completamente a vida nem as pessoas. Bonnie e Clyde, quebraram tabus e foram apreciados mesmo quando passavam da violência ao humor e vice –versa.

  Bonnie e Clyde , tinham, a  atracção das pessoas, que, têm, o seu próprio fogo e que, por mais, que pensemos, que estas, nos podem amar, por mais, que nos jurem fidelidade, ou á família, ou ao país, esse fogo só arde para eles próprios. São, estas pessoas que mudam as nossas vidas, que desafiam as fronteiras do correcto e do incorrecto. Foi isso que teve Bonnie , a loira  atraente e, com facilidade na escrita, que encontrou  em Clyde Barrow o bandido a seguir. Na brutalidade impiedosa, na revolta contra a miséria, na imperfeição.

Não sei, se Bonnie e Clyde, tentaram  encontrar, o momento exacto em que cometeram o seu primeiro erro. Mas sei que, foram um imaginário, de paixão, e crime para a  cultura Americana. Um par romântico, de heróis modernos, que se escreveram pelas  suas próprias palavras, em; “ wanted lovers” ( the intimate correspondence ). Um par, uma vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário