“I´m Bonnie Parker and this here is Mr Clyde Borrow. We Rob Banks"
A cidade não era superior ás suas forças. De uma ponta a
outra nas ruas, não passavam mais do que miúdos, prostitutas inexperientes,
devassos e catequistas. A Grande Depressão, armas roubadas, um quarto alugado e
Bonnie e Clyde já tinham uma vida. Uma vida, que vale a pena mencionar, não
importando que, para além daquele lugar, não houvesse mais nada a que pudessem
chamar seu.
E, de onde vêm todas as partes que os compõem? Da diferença.
E, a diferença, deu-lhes a esperança de não terem compreendido completamente a
vida nem as pessoas. Bonnie e Clyde, quebraram tabus e foram apreciados mesmo
quando passavam da violência ao humor e vice –versa.
Bonnie e Clyde , tinham, a atracção das pessoas, que, têm, o seu próprio
fogo e que, por mais, que pensemos, que estas, nos podem amar, por mais, que
nos jurem fidelidade, ou á família, ou ao país, esse fogo só arde para eles
próprios. São, estas pessoas que mudam as nossas vidas, que desafiam as
fronteiras do correcto e do incorrecto. Foi isso que teve Bonnie , a loira atraente e, com facilidade na escrita, que
encontrou em Clyde Barrow o bandido a
seguir. Na brutalidade impiedosa, na revolta contra a miséria, na imperfeição.
Não sei, se Bonnie e Clyde, tentaram encontrar, o momento exacto em que cometeram o
seu primeiro erro. Mas sei que, foram um imaginário, de paixão, e crime para
a cultura Americana. Um par romântico,
de heróis modernos, que se escreveram pelas suas próprias palavras, em; “ wanted lovers” (
the intimate correspondence ). Um par, uma vida.
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