terça-feira, 20 de outubro de 2015

 
 “ Pelo que, tu também vens do Céu ! De que planeta és?
Antoine de Saint – Exupéry, O Principezinho
 

 Uma vida que se celebra nunca é amputada de sabedoria nem diminuída na imponência. As celebrações das sociedades, domésticas, religiosas e políticas, sempre foram solicitadas. Importa-me mais, que, a celebração seja um desejo individual ao qual não devemos estar imunes, como a uma sombra comprida.
 Prefiro celebrar quando detenho todos os pressupostos do ritual. Acto imediato, a memória condensa o presente e, assim, celebrar a vida nunca tem um limite estabelecido, a partir do qual não devem ir as nossas paixões, mesmo que as fronteiras morais e sociais fiquem mais porosas do que nunca.
Celebro a Vida; a que está, perto do imprevisto ou da verdade universal e que diz respeito a todos, celebro a vida, para que a miséria astuta não tome conta da felicidade, e para, que nenhuma opressão consiga rasurar o gosto de viver. Celebro a vida, para que se mantenha sempre a confiança que nos faz aprender as lições da história. Por fim, Celebro a história segundo consegui reconstruí-la até numa sala privada.
 
    ( foto -Royall Tyrell Museum  )

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