“ Pelo que, tu também vens do Céu
! De que planeta és?
Antoine de Saint – Exupéry, O
Principezinho
Uma vida que se celebra nunca é amputada de sabedoria
nem diminuída na imponência. As celebrações das sociedades, domésticas,
religiosas e políticas, sempre foram solicitadas. Importa-me mais, que, a
celebração seja um desejo individual ao qual não devemos estar imunes, como a
uma sombra comprida.
Prefiro celebrar quando detenho todos os
pressupostos do ritual. Acto imediato, a memória condensa o presente e, assim,
celebrar a vida nunca tem um limite estabelecido, a partir do qual não devem ir
as nossas paixões, mesmo que as fronteiras morais e sociais fiquem mais porosas
do que nunca.
Celebro a Vida; a que está, perto do imprevisto ou da
verdade universal e que diz respeito a todos, celebro a vida, para que a
miséria astuta não tome conta da felicidade, e para, que nenhuma opressão
consiga rasurar o gosto de viver. Celebro a vida, para que se mantenha sempre a
confiança que nos faz aprender as lições da história. Por fim, Celebro a
história segundo consegui reconstruí-la até numa sala privada.
( foto -Royall Tyrell Museum )
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