quarta-feira, 21 de outubro de 2015

  

                              O Decor

                                       ( Hotel Budapeste , Wes Anderson , 2014)

 O Decór, é um incitamento feroz. Este, é um assunto que não relativizo, se pudesse, revivia vezes sem conta áreas estéticas onde já fui feliz, quase como aqueles ratos que carregam e carregam num pedal ligado aos seus centros de prazer e só param quando morrem. Quero dizer, que não tenho a mais pálida tendência abstémica quando estou perante a possibilidade de habitar e assimilar uma atmosfera que me agrada.

 Decor que se queira , é sempre um ponto de referência e convida  a viver o que ficou longe da tragédia da banalidade inocente. Ali, partes individuais do nosso corpo vão para paraísos diferentes.

 Os cenários são vários; alguns excêntricos com corredores intrigantes, outros majestosos com salões lindos, cozinhas felizes, almofadas decentes, alcovas onde se conversa baixo, comodas antigas, ás vezes,  surpreendentes casas de bonecas . Tudo provas que a vida não nos falha. Cenários não são acessórios, antes histórias, confusões e mistérios . Algumas podem ser contadas.

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