quarta-feira, 11 de março de 2015

 

Vida Habitual


“A sorte não existe. Aquilo a que chamais sorte é o cuidado com os pormenores “   
   (winston Churcill)
 Quem são os sortudos? Especialmente aqueles, que em tudo se podem considerar comuns, mas não são. Têm sorte. Andam sempre ao sabor de uma força sem  propósito e fazem a diferença. Estas pessoas, palavra a palavra resolvem equações de sucesso. Não é para todos. Felizmente conheço alguns.
  De facto ,há  horas em que só  queremos, algo que nos ajude a suportar o medíocre e sem pedir muito, estar em experiências em que todas as partes, tenham um pouco de talento. E já agora, que o saibam usar. No fundo, que sejam almas bem preparadas, para tudo. Que, até certo ponto, sejam capazes de abandonar os dados do excel ainda que seja só por momentos, que os seus territórios não vivam demasiado das suas essências, quando estas nada acrescentam. Que sejam antes, casos de estudo clássico, do que intermitentes leitores de rótulos. Que tenham vícios e virtudes. Num resquício de humor admito que não se consegue.
 Por isso, a sorte antes de mais, é ter na cabeça um “país” inventado, quando não existe a possibilidade de um simples encontro. Os desafortunados, são incapazes deste charme discreto. Mas isso são pormenores.

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