terça-feira, 3 de março de 2015

   

   Lisbeth Salander

Trazia a biografia na cara como se fosse uma folha de serviço que explicasse tudo, mesmo, a quem, não sabe ver. Era, uma expert no domínio de se intrometer, e, ás vezes usava o seu conhecimento para fins ilegais, imorais ou somente prejudiciais. Gostava de ultrapassar os limites do funcionamento com certas bizarrias atléticas.
 O corpo de Lisbeth Salander, era um objecto invasor, com a capacidade de provocar sensações comuns, mantendo a ameça, á ordem, na fronteira do convencional. Tinha uma figuração aproximada do virtual e oferecia a reinvenção do corpo, sem qualquer amputação, na perfeição e permanente. E, da memória do corpo, somos capazes de extrair todos os outros exageros. Do corpo desmedido, esse objecto de salvação.

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