Lisbeth Salander
Trazia a biografia na cara como se fosse uma folha de serviço
que explicasse tudo, mesmo, a quem, não sabe ver. Era, uma expert no domínio de
se intrometer, e, ás vezes usava o seu conhecimento para fins ilegais, imorais
ou somente prejudiciais. Gostava de ultrapassar os limites do funcionamento com
certas bizarrias atléticas.
O corpo de Lisbeth
Salander, era um objecto invasor, com a capacidade de provocar sensações comuns,
mantendo a ameça, á ordem, na fronteira do convencional. Tinha uma figuração
aproximada do virtual e oferecia a reinvenção do corpo, sem qualquer amputação,
na perfeição e permanente. E, da memória do corpo, somos capazes de extrair
todos os outros exageros. Do corpo desmedido, esse objecto de salvação.
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