quinta-feira, 23 de julho de 2015

 

    Love Shoes

 “ Era o par que ela executara …fazendo e desfazendo durante meses, arruinando as mãos..”
   (  “A Amiga Genial “ , Elena Ferrante)
 Daquele que era, o melhor posto de observação; a nossa inocência viam-se, todos os pais e adultos, como criaturas que levavam uma espécie de vida fria, uma existência, que, em nada devia ao calor dos sentimentos nem, ao   ímpeto dos nossos  pensamentos. O que se passava, é que tínhamos muitas horas pela frente, mesmo contando com aquelas que se perdiam. Crescíamos. E, essa, beleza robusta    impedia-nos de estar sempre na realidade
 Continuamos, a desafiar os mais novos, para certas brincadeiras, que os deixassem assustados, só para, ouvir alguém dizer que estava mal, mas o que se pretendia desses dias, era tirar, uma vida mais preenchida. Uma vida em que não se conseguisse prescindir do poder totalmente absoluto daqueles que se movem na nossa direcção. E ao mesmo tempo manter uma inocência simulada de quem se capacita que não está a ser olhado.
 Espera-se, que as bonecas esquecidas nesses encontros de crianças, sirvam um passado imprevisível e veloz, capaz de sugerir pureza e harmonia numa fantasia desconcertante.” Daisy flower”. Sempre.

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