Kwaheri
( goodbye)
África.
Ora a
braveza do sol ora a secura da terra, paisagem de beleza proporcional e equilibrada, que
transcende as medidas da cintura, dos quadris, da cor dos olhos, dos trançados
dos cabelos, da graça das danças e das estamparias dos tecidos. Uma sede de
eternidade, um destaque pronto a mexer
com o imaginário.
E , quando o Sol vai baixo e
alonga demasiado a minha sombra, reserva-me sempre a surpresa de me fazer
esquecer o desiquilibrio mais profundo, do suor, que corre no rosto de quem
chama a sí a parte mais dura. De Africa, guardei a eternidade de um ambiente
sem muita modificação feito para seguir as tendências naturais da vida,
impressões de uma estética ampliada. Guardei a riqueza da hospitalidade e a sabedoria dançante, ritualista e misteriosa.
Por me parecer um lugar mágico
com uma especie de fronteira por onde tudo se atravessa , convenci-me que do
meio dela de avista felicidade e euforia. È verdade.
Que mais ficou? O banho no
alpendre numa tina de água fria e o adeus que demorou um ror de tempo. Parte de
mim. E tudo recomeçou.
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