terça-feira, 28 de abril de 2015

 

  Malaika  Nakupenda  
  ( angel, i love you)

 Malaika, não é uma paisagem da infância. Quando andávamos, de   mãos dadas pelo mundo, havia uma elegante  melancolia na  sucessão desses dias. Eramos adultos.  Há, sentimentos recheados de grandeza, mas eu, e Malaika, só íamos rua abaixo,  sem precisar das  pontes românticas.
 Tínhamos, amor, e o um laço, forte, capaz de fazer da ternura, uma sedutora saudade. Malaika, era forte e brilhante, havia nela, uma história interior, transformada em  apelo que trazia aquela curiosidade, que é necessária para acreditar no que pode acontecer.
Malaika, foi, parte da bagagem num compartimento onde eu não queria perder o lugar,  e agora,  que das suas  coxas vejo a lua, digo que, este  caminho de regresso pareceu-me mais longo. A encosta ficou maior, mas eu tive a premonição de que ia ser feliz ali. Malaika que sustentava metade do meu céu.


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