Malaika Nakupenda
( angel, i love you)
Malaika, não é uma paisagem da infância. Quando
andávamos, de mãos dadas pelo mundo, havia uma elegante melancolia na sucessão desses dias. Eramos adultos. Há, sentimentos recheados de grandeza, mas eu,
e Malaika, só íamos rua abaixo, sem
precisar das pontes românticas.
Tínhamos, amor, e o um laço, forte, capaz de
fazer da ternura, uma sedutora saudade. Malaika, era forte e brilhante, havia
nela, uma história interior, transformada em
apelo que trazia aquela curiosidade, que é necessária para acreditar no
que pode acontecer.
Malaika, foi, parte da bagagem
num compartimento onde eu não queria perder o lugar, e agora,
que das suas coxas vejo a lua,
digo que, este caminho de regresso
pareceu-me mais longo. A encosta ficou maior, mas eu tive a premonição de que
ia ser feliz ali. Malaika que sustentava metade do meu céu.
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