terça-feira, 30 de setembro de 2014


  
 

“it all seems  wrong  somehow that  you´re  nobodys  baby now” *

Tem o cabelo desalinhado e o corset  denuncia  que não havia muitas coisas nos livros que não tivesse experimentado e muitas ideias que não lhe tivessem passado já pela cabeça, sem ajuda alheia. Lembra, Lily,  a “Menina Má “ escrita por Vargas Llosa dez anos depois.

Lily Aparece e reaparece, não se quer obrigada ao antagonismo dos anos 40, quer retomar a euforia ; a “ barreira da cortina de ferro “  que  “desceu sobre o Continente “ ,  e onde “ ficaram todas as nações …” conforme refere;  (  Churchill  em 1946 ) não lhe rouba o improviso e a generosidade. Lily, passeava-se pela noite, a subir e a descer, dormia de corset.  Não escondia o seu fetiche e sabia que para progredir é preciso pular. Lily “ “sweetheart”, contrariou a  ordem. E nada correu mal .

 (  adaptado ; “ nobodys sweeteheart “  tema de jazz de Cab Calloway)


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