segunda-feira, 16 de novembro de 2015

 
 
                                 "Bisogna cambiare tutto per non cambiare niente”
                                  Gattopardo, 1963
Não muito tempo, depois de ter aberto a porta a relações muito bem arranjadas, cuja existência é regulada por costumes indiscutíveis, descobri a chatice que é contribuir para este enredo, com gosto de democracia apagada.
 Sempre que tenho que decifrar a pequenez, é porque estou diante de coisas á altura de nada. Há muita amabilidade nestas pessoas mas  nada de paixão. Estão cheios de medos; da violência do silêncio, do sono, da rebeldia das palpitações do coração, das formas que ameaçam desmanchar-se, de todos os motivos da infelicidade. Não aprenderam grande coisa.
 E para mim, sem fantasia não existem verdadeiros rostos das verdadeiras histórias. Aquelas que, até hoje, ficaram pela obrigação de não esquecer. Os exageros, são os melhores remédios. Como uma ouvinte calma assisto, ás mudanças feitas pela mesma massa , por protagonistas que conseguem ceder a prazeres distraídos sem abusos nem culpas, ao mesmo tempo que assumem as responsabilidades de todos os momentos.
 As paixões, têm esta violência que resiste ao tempo, são atitudes para quem teve mais que uma modesta educação e não precisam de tirar partido da ultima moda. São representantes adequados de um futuro radioso em que ninguém acreditada. Maldades dos bem crescidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                        
 
 
 
 
 

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