segunda-feira, 3 de novembro de 2014

 

 

 “ Ageless”
Mafalda, tem  oito anos mas já ; “ recusa o mundo tal como ele é “ como a descreveu Umberto Eco em 1969. Esta heroína tem a produção de Quino, um Argentino,que através da personagem, constroí a imagem comportamental da classe média Argentina, em franca ascensão.  Em Portugal, chega em 1970, e, subitamente, põe-nos a conviver com as suas acertadas tiradas. Umas vezes, sobre a possibilidade de nos entendermos todos melhor,outras com a necessidade, de deixarmos de tratar mal o planeta.  Prima pela actualidade. Os perigos repetem-se nas sociedades e o mal estar existencial  assiste-nos, hoje, até mais do que na década de 70. Após 50 anos,  Mafalda, não perdeu a sátira. Podia continuar. Pois qualquer sociedade precisa de  imaginação e da vontade de recriar repetidos achados visuais que nos elevem da “ vida Habitual”.
 Agora, é ocasião, para uma edição comemorativa que celebra a sua obra integral. sempre com um humor sapiente  que dá a possibilidade de nos distanciarmos, das castas falsas e satisfeitas.   Que  estes personagens nunca se achem esgotados.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário