“ Ageless”
Mafalda, tem oito anos mas já
; “ recusa o mundo tal como ele é “ como a descreveu Umberto Eco em 1969. Esta
heroína tem a produção de Quino, um Argentino,que através da personagem,
constroí a imagem comportamental da classe média Argentina, em franca ascensão.
Em Portugal, chega em 1970, e,
subitamente, põe-nos a conviver com as
suas acertadas tiradas. Umas vezes, sobre a possibilidade de nos entendermos todos melhor,outras com a
necessidade, de deixarmos de tratar mal
o planeta. Prima pela actualidade. Os
perigos repetem-se nas sociedades e o mal estar existencial assiste-nos, hoje, até mais do que na década
de 70. Após 50 anos, Mafalda, não perdeu a
sátira. Podia continuar. Pois qualquer sociedade precisa de imaginação e da vontade de recriar repetidos
achados visuais que nos elevem da “ vida Habitual”.
Agora, é ocasião, para uma edição comemorativa
que celebra a sua obra integral. sempre com um humor sapiente que dá a possibilidade de nos distanciarmos,
das castas falsas e satisfeitas. Que estes personagens nunca se achem esgotados.
Sem comentários:
Enviar um comentário